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Mostrando postagens de dezembro, 2007

Por falar em palácios...

É de todos sabido que vivemos em uma República, e o que significa isso? A origem da palavra é latina, Res publica ou a coisa pública, está embutido nesta palavra, e isso é o que significava para os Romanos, que deveria se haver um cuidado com o que é público e por conseqüência o cuidado do patrimônio de todos, sem esbanjamento nem privilégios indivíduais, isso deve ser uma preocupação constante dos que exercem o comando. Aqui no Brasil vivemos longe destes ideiais, estamos mais próximos de um modelo monárquico, que tem um governante quase absoluto (presidente) e a nobreza que vive das benesses deste poder (deputados e senadores e em menor escala o poder judiciário). Os privilégios são escancarados para quem quiser ver (carro oficial, vários subsídios, altos salários, vários cargos disponíveis e moradias oficiais). O que mais chama a atenção é a presença de palácios em um sistema dito republicano. O palácio não é a moradia de um rei? Pois então, no Brasil temos o palácio do planalto, da

Alguns pontos de interesse histórico no Rio de Janeiro

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Vou parar de falar de política porque já estou um enauseado. Acabei de ler o livro 1808 de Laurentino Gomes que foi lançado com a intenção de prestigiar os 200 anos da chegada da família real ao Brasil em 1808. O que encontrou quando aqui chegou D. João VI? Uma terra exuberante do ponto de vista da natureza e do seu relevo, mas muito pobre culturalmente com uma gente deseducada e uma cidade suja e fedorenta. Mas o que mais me interessa é o que restou da memória da passagem da família real aqui por estas paragens cariocas. O primeiro grande monumento é o paço de São Cristóvão, doado a D. João VI pelo negociante Elias Antonio Lopes. Neste casarão viveram os governantes do Brasil por 80 anos, lá nasceu e imperou D. Pedro II. Atualmente este importante monumento da memória nacional é de propriedade da UFRJ abrigando um museu de ciências naturais (museu nacional). Pouco se vê da função original os a frescos da parede estão recobertos por uma tinta branco-amarelada, o que lembra ainda são as

O fim da era do petróleo?

Esta é uma pergunta razoavelmente intrigante, vivemos atualmente nuama sociedade altamente dependente de petróleo e seus derivados. A nossa matriz energética é grandemente constituída pela combustão deste combustível fóssil. Por outro lado, o momento de tuburlência ambiental e as perspectivas sombrias que se anunciam tornam a substituição do petróleo um mister premente. Mas o que mais me convence de que o petróleo está com seus dias contados não é o impacto ambiental e sim a escalada assustadora do preço do barril, esse sim é um argumento altamente estimulante a criação e aperfeiçoamento de novas tecnologias. E o Brasil, em que podemos enquadrá-lo neste panorama? Simplesmente como detentor de uma tecnologia de transição, que será muito útil na nossa libertação do petróleo. O etanol é uma solução provisória que pode contribuir com o engrandecimento econômico do nosso país, claro se nossos governantes souberem aproveitar esta oportunidade.